quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Silvio Santos faz homenagem a comunicadores do rádio Redação em 16 de fevereiro de 2016 - 18:02 em Destaques, Notícias


silviosantos
No início da segunda metade do século XX, era comum os apresentadores de programas musicais de rádio serem chamados de disc-jóqueis. As atrações que lançaram, por exemplo, os cantores da Jovem Guarda eram comandadas por comunicadores que, a partir dos anos 1970 e gradativamente, foram assumindo modelos de programação com mais conteúdo falado e menor quantidade de músicas. Mesmo com a mudança no formato, o termo disc-jóquei ainda era usado por emissoras e ouvintes, quando se referiam aos apresentadores.
Em uma das faixas do LP “Silvio Santos e Suas Colegas de Trabalho”, gravado pela RCA Victor em 1974, Silvio, que, na época acumulava as funções de apresentador de rádio e de televisão, gravou uma homenagem para os principais comunicadores radiofônicos da primeira metade dos anos 1970 nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A letra da música afirmava que “Haroldo de Andrade, é coisa nossa. Barros de Alencar, é coisa nossa; Paulo Giovanni, é coisa nossa…”.  Seguia com homenagens para Hélio de Araújo, Paulo Moreno, Omar Cardoso, Marcos Baby Durães e Odair Marzano.
Com colaboração do radialista, escritor e especialista em mercado da comunicação Fernando Morgado, o quadro ‘O rádio faz história’, do programa Todas as Vozes desta terça-feira (16) mostra o áudio com a homenagem de Silvio para os radialistas. Fernando e o apresentador Marco Aurélio Carvalho contam também curiosidades sobre as músicas gravadas por Silvio, inclusive as famosas marchinhas de carnaval.
O programa Todas as Vozes vai ao ar  de segunda a sexta-feira, de 7h20 às 10h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro 800 kHz, com apresentação do jornalista, professor e radialista Marco Aurélio Carvalho

'O rádio está mais forte agora com a internet'

Informação: adNEWS - 12/02/2016
Por Renato Rogenski 
No dia 13 de fevereiro de 1946, a United Nations Radio emitiu pela primeira vez um programa simultâneo para um grupo de seis países. Décadas depois a data foi escolhida pela Unesco para representar o Dia Mundial do Rádio.
No Brasil, desde o seu surgimento em 1923, quando Roquete Pinto fundou a primeira emissora do país, o rádio seguiu de perto os acontecimentos mais importantes da nossa sociedade. O veículo já foi um grande motivo para reuniões familiares, levou torcedores à loucura com a narração de gols importantes e despertou a imaginação de muitas gerações.
Para falar do momento atual do meio, que ganhou fôlego e novas perspectivas a partir da integração com as novas mídias, o Adnews conversou com Patrick Santos, gerente de jornalismo da Jovem Pan, uma das emissoras mais tradicionais do dial brasileiro. Patrick está na Pan há 20 anos. Além de produzir matérias especiais e ter vencido prêmios importantes, como o CNI, ele também apresenta o programa Os Pingos Nos Is, junto com Reinaldo Azevedo e Vitor La Regina. Confira o bate-papo:
Fale um pouco sobre a evolução do rádio e sua integração com as novas mídias (web, streaming, etc) nos últimos anos...
O rádio não para de evoluir, tanto na busca por novas plataformas bem como por um melhor conteúdo (aqui em especial me refiro ao radiojornalismo). Agora é inegável que a internet ajuda a impulsionar o rádio. Hoje a Jovem Pan oferece todo o conteúdo que é veículado na rádio também no site e nos aplicativos. Além da transmissão em tempo real dos programas, é possível ouvir os podcasts a qualquer hora, em qualquer plataforma, como no Deezer, por exemplo. A Jovem Pan explora as possibilidades da web também com a transmissão dos programas em vídeo, numa experiência para o ouvinte/internauta que vai além da tradicional câmera no estúdio. Outro detalhe é que a internet fortaleceu uma das marcas do rádio, que é a proximidade com o ouvinte. As redes sociais e as ferramentas de comunicação instantânea possibilitam uma interação muito mais forte entre os ouvintes e os apresentadores, e com toda a programação da rádio.
Quais são as principais oportunidades e desafios do momento do rádio especificamente no Brasil?
Os desafios estão exatamente na busca por uma melhor integração com as novas mídias, como me referi acima. É um caminho sem volta. Claro que o "dial" vai ser sempre importante, mas os números mostram que cada vez mais a nossa programação é acessada pelos aplicativos e agora com o streaming, ainda mais. Uma outra coisa importante e que aqui na Jovem Pan somos referência, é a opinião. Hoje a notícia está em todo lugar. O que as pessoas querem é a opinião, claro, uma opinião embasada. O que o Reinaldo Azevedo, Joseval Peixoto, Denise Campos de Toledo (para citar alguns de nossos profissionais) pensam sobre determinado assunto? No Brasil isso ainda é pouco explorado, tem um longo caminho pela frente.
Atuando de qual maneira o rádio pode continuar relevante no cenário atual da comunicação no Brasil, já que a internet é tão rápida quanto o rádio e tem a vantagem de ser on demand?
Isso que me referi há pouco é um dos motivos que faz com que o rádio continue sendo relevante: a opinião. Tem também a produção de bom conteúdo. O bom conteúdo vai ter espaço sempre. Tenho como preocupação produzir boas matérias e programas que atendam as demandas do momento.
Quais são as fontes de receita que o rádio tem explorado pouco e pode melhorar?
Aqui eu acho que ainda existe muito espaço para os chamados projetos customizados, que atendem as necessidades dos anunciantes. Hoje é fundamental buscar estratégias em conjunto com o cliente. Enfim, propor ideias criativas, de baixo custo e alto impacto.
O que você acha de estratégias como naming rights e produtos patrocinados que algumas rádios têm lançado mão nos últimos tempos?
Eu particularmente não sou muito a favor da estratégia de naming rights, mas respeito quem busca o modelo. Acho que marcas vêm e vão, de acordo com seu momento, estratégias e investimentos. A rádio que quiser identificação dos ouvintes na sua frequência, têm que buscar uma grade que fidelize o público independentemente do patrocinador.
Quer acrescentar mais alguma reflexão sobre o meio rádio no Brasil?
Não, apenas dizer que o rádio está mais forte agora com a internet e tem um longo caminho pela frente.

Rio Verde poderá concluir desligamento do sinal analógico no dia 29 24 Fev 2016

A cidade goiana Rio Verde, escolhida para ser o projeto piloto da digitalização da TV no país, poderá ter o sinal analógico totalmente desligado na próxima segunda-feira (29).
Desde o dia 15 de fevereiro, os canais Rede Vida, Canção Nova e Record News já estão transmitindo apenas o sinal digital. O desligamento do sinal analógico das geradoras Globo, SBT, Band e Record ainda depende da pesquisa do Ibope sobre o número de domicílios aptos a receber o sinal digital terrestre.
No dia 29, o Gired (Grupo de Implantação da TV Digital) se reunirá e avaliará os números, recomendando, ou não, o desligamento. 
A meta para o desligamento é de 93% dos domicílios de Rio Verde equipados com televisores capazes de receber o sinal digital. A pesquisa mais recente projeta que apenas 87% dos moradores possuem acesso à TV digital.
Para aumentar esse número, o Ministério das Comunicações aposta na entrega de kits com antenas e conversores, gratuitamente, para as famílias do Cadastro Único, somando aos beneficiários do Bolsa Família.
O diretor geral da Abert e integrante do Gired, Luis Roberto Antonik, espera positivamente os resultados. “É importante destacar que as emissoras intensificaram nos últimos dias a divulgação do desligamento em Rio Verde. É preciso fazer um alerta à população, pois não basta ganhar o receptor, é preciso instalar e se adequar à nova era digital”, destacou Antonik.
Capital Federal desligará sinal analógico em 2016
Em 2016, Brasília e cidades do entorno do Distrito Federal farão a transição do sinal analógico para o digital. A distribuição dos kits de antenas e conversores já começou em nove cidades do entorno: Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina.

Em 2017, todas as capitais da Região Sudeste, além de Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza realizarão o desligamento do sinal analógico. Para 2018, a transição ocorrerá nas capitais e outras cidades das regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, além do interior dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
O desligamento total no Brasil deve estar concluído em 2023.

“Entrevista online” é nova ferramenta para pesquisa de audiência 25 Fev 2016

Uma mudança na aferição dos ouvintes do rádio promete mudar as pesquisas de audiência e, até mesmo, as colocações das emissoras nos rankings. A entrevista via online agora é usada como uma nova forma de avaliação. Implementada pela Kantar Ibope Media, a internet se junta às pesquisas feitas pelo telefone fixo para ampliar o alcance dos estudos.
A novidade soluciona alguns problemas. Antes, a aferição da audiência era prejudicada pelas pessoas que não costumavam estar em casa ao longo do dia ou não utilizavam telefone fixo. A internet alcança o entrevistado onde ele estiver, por meio de um laptop ou tablet, por exemplo.
Empregada pela primeira vez em janeiro, a nova abordagem impactou os resultados entre novembro/2015 e janeiro/2016 em cerca de 33%. A partir de abril, com os resultados da pesquisa de janeiro a março, o resultado deve ser influenciado em 100%, segundo o Ibope.
A expectativa é de que o universo dos ouvintes de rádio aumente em torno de 25% nas principais cidades brasileiras. A nova medição já resultou em avanços nas médias de audiência do offline (AM/FM) e do online (streaming).

Processo de migração do AM para FM começa dia 25 16 Fev 2016

O processo de migração das primeiras rádios AM para o FM começará na próxima quinta-feira (25). Das 1.781 emissoras que estão no dial AM em todo o país, 1.385 solicitaram a migração. Segundo o Ministério das Comunicações e a Anatel, a transição ocorrerá em duas etapas.
A primeira contém mais de 950 emissoras que solicitaram a mudança e que já foram alocadas na faixa de FM. Essas rádios têm até 90 dias a partir do dia 25 de fevereiro para enviar a documentação exigida ao MiniCom.
Em seguida, terão que pagar a taxa de migração e fazer os investimentos para modernizar a infraestrutura de transmissão.
Os valores da migração podem variar de R$ 8 mil a R$ 4,5 milhões, dependendo de fatores como potência, localização, indicadores econômicos e sociais do município, etc.
A segunda etapa conta com 377 emissoras. Cerca de 300 devem depender do desligamento da televisão analógica para poder utilizar os canais 5 e 6 do espectro de radiodifusão. As emissoras que estão na segunda etapa devem preencher o formulário e enviar a documentação somente a partir do dia 25 de junho.

A Abert disponibilizou no site o formulário constante na Portaria 6.467/15 que as emissoras devem preencher e enviar ao MiniCom.
As emissoras que não receberam ofício e nota técnica do Ministério das Comunicações requerendo o envio dos documentos jurídicos constantes da Portaria nº 127/14, deverão fazê-lo nessa mesma oportunidade, anexando o formulário e o termo de declaração constante da Portaria 6.467/15.
O Ministério das Comunicações não receberá protocolos físicos. Todo envio de documentos somente é possível por meio eletrônico, no SEI (Sistema Eletrônico de Informação).
As dúvidas sobre o preenchimento do formulário e documentação podem ser esclarecidas pelo departamento jurídico da ABERT no email:juridico@abert.org.br