sexta-feira, 29 de junho de 2012

NOSSO PONTO DE ENCONTRO

NOSSO PONTO DE ENCONTRO DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, DAS 7 ÀS 10 DA MANHÃ - PROGRAMA SINTONIA DE AMIGOS.
Você me encontra nesta frequência! Um programa de variedades para você acordar com mais disposição: Animação, fé, culinária, noticias, atualidades, curiosidades, espaço para mulheres e muito mais.
Eu trabalhei durante dez anos nesta Emissora, sai, fiquei três anos afastada dela e retornei em 16 de Janeiro de 2012, apresentando o mesmo programa que fazia, Sintonia de Amigos, porém mais compacto, afinal a Amizade tem que continuar!
Quer companhia? fique comigo!
Esse é meu slogan: "Estou contigo e não te largo de jeito nenhum"!

QUE DELÍCIA!!! RECEITA DO PROGRAMA SINTONIA DE AMIGOS - RÁDIO AMÉRICA 690 AM

Receita de Frango com molho e polenta

Categoria: Carnes
Subcategoria: Carne de Frango
Receita de Frango com molho e polenta - Carne de Frango

Ingredientes

  • Óleo
  • 1 frango de 2 quilos
  • 2 dentes de alho
  • ½ colher de sal
  • 3 litros de água
  • Tempero verde (salsa, salvia, mangerona)
  • 3 tomates grandes maduros
  • 2 cebolas picadas
  • 1 colher de massa de tomate
Polenta
  • 2 colher de vinagre branco
  • 1/2 quilo de farinha de milho
  • Sal a gosto e pimenta do reino

Modo de Preparo

Cortar o frango em pedaços, refogar, acrescentar o sal e o vinagre. Picar os demais ingredientes e adiciona-los ao frango. Cozinhar até dissolver os tempero.

Polenta

Aquecer bem a água sem deixar ferver. Colocar a farinha, mexendo sempre até a fervur. Tampar a panela, deixar em fogo baixo, a cada 5 minutos mexer novamente. Após 40 minutos, acrescentar o sal, mexendo bem para dissolver o mesm. Retirar do fogo e despejar numa travessa

quarta-feira, 20 de junho de 2012

SAÚDE - REVISTA ABRIL

Antidepressivos: seu humor depende deles?

Tristeza e ansiedade cada vez mais são diagnosticadas — e medicadas — como doenças. SAÚDE mostra os riscos do uso inadequado desses tipos de pílulas para o corpo inteiro por Theo Ruprecht | design Fernanda Didini | fotos Dercílio
Cápsula polivalente
Por mexer com várias regiões do organismo, os antidepressivos são usados para tratar chateações que não a tristeza sem fim. "Já existe indicação para dores crônicas, transtornos alimentares como a anorexia, ejaculação precoce, entre outros", afirma o psiquiatra Alexandre Saadeh.
A solução de qualquer empecilho, hoje em dia, tem que ser rápida, bem rápida. No trabalho, na universidade e por aí vai, há uma demanda para que obstáculos sejam tirados do caminho o quanto antes, não importa o quê. O cenário é semelhante dentro das clínicas psiquiátricas. Atualmente, melancolia e outros sentimentos tão desagradáveis quanto naturais fazem com que os pacientes muitas vezes exijam dos médicos uma pílula milagrosa que traga alegria a jato. "Estamos observando um crescimento no consumo de antidepressivos que não se traduz em melhor assistência à população", lamenta Ricardo Moreno, coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas paulistano. "Isso evidencia um potencial abuso dessas drogas", analisa o psiquiatra.

O drama é que esses medicamentos estão longe de serem inócuos. Segundo uma revisão da Universidade McMaster, no Canadá, os efeitos colaterais vão muito além da cabeça. "A maioria dos fármacos contra depressão aumenta a disponibilidade de serotonina, neurotransmissor que não age somente no cérebro, mas também no sistema digestivo, no funcionamento do órgão reprodutor masculino e até na coagulação sanguínea", explica Paul Andrews, neurocientista e autor da pesquisa. Ou seja, esses remédios acarretam desde diarreia e disfunção sexual até um eventual derrame. Aliás, esse último fator ajudaria a justificar a maior taxa de mortalidade em idosos que tomam antidepressivos encontrada no estudo.

O uso prolongado gera ainda mais consequências nocivas. "Há uma tendência ao ganho de peso, à perda de libido e, em certos casos, o indivíduo sofre com anestesia afetiva", exemplifica Moreno. O comprimido em si, no entanto, não deve ser visto como um inimigo. "O mal está em usá-lo como muleta. Que fique claro: ele não resolve problemas do cotidiano", enfatiza Alexandre Saadeh, psiquiatra da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um relatório com indícios de que, além da tristeza, a ansiedade também vem sendo supermedicada. O documento revela que, entre os remédios de venda controlada, os benzodiazepínicos — que englobam os chamados ansiolíticos e hipnóticos — ocupam as três primeiras posições em número de vendas. "Esse tipo de droga age sobre o gaba, neurotransmissor que inibe o sistema nervoso central, provocando relaxamento", ensina a farmacologista Márcia Maria de Souza, da Universidade do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. "Por isso, ele é bastante prescrito para ansiedade generalizada, pânico e insônia", acrescenta.

"O boletim em si não nos permite falar em abuso, mas os números realmente chamam a atenção, especialmente porque os benzodiazepínicos causam dependência", ressalta Márcia Gonçalves, coordenadora do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados da Anvisa. Tanto que o ideal é não ultrapassar um mês de utilização. Entretanto, o prazo é desrespeitado por muita gente. Em um levantamento da Universidade Federal de São Paulo, a média de uso contínuo das 33 voluntárias consultadas pelos cientistas era de, acredite se quiser, sete anos. "Nesse grupo, a maioria conseguia o fármaco por vias lícitas", destaca Ana Regina Noto, coordenadora do trabalho. A título de curiosidade, em geral as entrevistadas afirmavam que obtinham as prescrições trocando de médico ou encontrando um, digamos, mais leniente.

"Para piorar, boa parte das mulheres avaliadas não possuía um bom conhecimento sobre os riscos da medicação", aponta Ana Regina. Eles não são poucos. "Dificuldade em armazenar novas memórias, letargia, sonolência e perda de coordenação motora são os mais comuns", avisa Márcia Maria de Souza. Isso sem contar que, se acontece uma interação com álcool, as reações tendem a ser intensificadas.


Os potenciais danos advindos de benzodiazepínicos ou antidepressivos dão ainda mais importância às psicoterapias — essas, sim, sem efeitos colaterais para o organismo. "Elas lidam diretamente com o que muitas vezes está desencadeando o mal-estar e, com as conversas, o especialista sabe se realmente será necessário prescrever remédios", atesta Saadeh. A busca por atividades que tragam prazer e tranquilidade também ajuda a deixar as drágeas menos atraentes. Assim, com um pouco de paciência, dá para o lado bom da vida ressurgir pelas suas próprias mãos.

Estragos dos pés à cabeça
Pênis

Alterações nos níveis de serotonina elevam o risco de impotência.

Intestino
Diarreia ou constipação são comuns em quem toma antidepressivos.

Veias e artérias
Em tese, o medicamento aumenta a probabilidade de um trombo se formar e, então, entupir vasos.

Cérebro
A pílula da felicidade pode resultar em sono ruim e apetite voraz.

O lado ruim do relaxamento artificial
Desatenção
Benzodiazepínicos prejudicam a concentração, motivo pelo qual menos fatos se fixam na memória.

Sonolência
A vontade de cerrar os olhos aumenta. Nem pense em dirigir sob os efeitos da droga.

Reflexos lentos
O desempenho em práticas esportivas cai. Já a probabilidade de quedas...

Glaucoma
Em casos raros, o fármaco pode fazer subir a pressão intraocular.

Um exame de sangue que acusa doenças psiquiátricas

Centros de pesquisa do porte da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e do Instituto Max-Planck, na Alemanha, investigam se distúrbios mentais produziriam moléculas específicas que poderiam ser identificadas ao caírem na circulação por meio de um simples teste sanguíneo. "Uma análise desse tipo seria útil para perceber problemas em estágio inicial e dar mais segurança ao médico", defende Ricardo Moreno. "Isso é complicado, porque transtornos dessa espécie têm vários estágios. Um teste assim provavelmente não será exato, gerando muitos diagnósticos errados", contrapõe Alexandre Saadeh

terça-feira, 12 de junho de 2012

RECEITA

Bolo de abacaxi

Adicione ao seu livro de receitas

Ingredientes

  • 2 xícaras de açúcar
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 4 ovos
  • 10 colheres de margarina
  • 1 xícara de suco de abacaxi
  • 1 colher de fermento em pó
Modo de Preparo
  1. Bata a margarina com o açúcar, junte os ovos e bata bem
  2. Acrescente a farinha de trigo o fermento em pó, alternado o suco de abacaxi
  3. Bata bem
  4. Coloque em forma retangular (29cm x 19 cm), untada e enfarinhada
  5. Leve para assar em forno moderado, 180º graus até dourar

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Leonardo Boff

A ausência de uma nova narrativa na Rio+20
(Leonardo Boff)

O vazio básico do documento da ONU para a Rio+20 reside numa completa ausência de uma nova narrativa ou de uma nova cosmologia que poderia garantir a esperança de um “futuro que queremos” lema do grande encontro. Assim como está, nega qualquer futuro promissor.

Para seus formuladores, o futuro depende da economia, pouco importa o adjetivo que se lhe agregue: sustentável ou verde. Especialmente a economia verde opera o grande assalto ao último reduto da natureza: transformar em mercadoria e colocar preço àquilo que é comum, natural, vital e insubstituível para a vida como a água, solos, fertilidade, florestas, genes etc. O que pertence à vida é sagrado e não pode ir para o mercado dos negócios. Mas está indo, sob o imperativo categórico: apropia-te de tudo, faça comércio com tudo , especialmente com a natureza e com seus bens e serviços.

Eis aqui o supremo egocentrismo e a arrogância dos seres humanos, chamado também de antropocentrismo. Estes veem a Terra como um armazém de recursos só para eles, sem se dar conta de que não somos os únicos a habitar a Terra nem somos seus proprietários; não nos sentimos parte da natureza, mas fora e acima dela como seus “mestres e donos”. Esquecemos, entretanto, que existe toda a comunidade de vida visível (5% da biosfera) e os quintilhões de quintilhões de microrganismos invisíveis (95%) que garantem a vitalidade e fecundidade da Terra. Todos estes pertencem ao condomínio Terra e têm direito de viver e conviver conosco. Sem as relações de interdependência com eles, sequer poderíamos existir. O documento desconsidera tudo isso. Podemos então dizer: Com ele não há salvação. Ele abre o caminho para o abismo. Enquanto tivermos tempo, urge evitá-lo.

Tal vazio se deriva da velha narrativa ou cosmologia. Por narrativa ou cosmologia entendemos a visão do mundo que subjaz às idéias, às práticas, aos hábitos e aos sonhos de uma sociedade. Por ela se procura explicar a origem, a evolução e o propósito do universo, da história e o lugar do ser humano.

A nossa atual é a narrativa ou a cosmologia da conquista do mundo em vista do progresso e do crescimento ilimitado. Caracteriza-se por ser mecanicista, determinística, atomística e reducionista. Por força desta narrativa 20% da população mundial controla e consome 80% de todos os recursos naturais; metade das grandes florestas foram destruídas, 65% das terras agricultáveis, perdidas, cerca de 27 a cem mil espécies de seres vivos desaparecem por ano (Wilson) e mais de mil agentes químicos sintéticos, a maioria tóxicos, são lançados na natureza. Construímos armas de destruição em massa, capazes de eliminar toda vida humana. O efeito final é o desequilíbrio do sistema-Terra que se expressa pelo aquecimento global. Com os gases já acumulados, até 2035 fatalmente se chegará a 3-4 graus Celsius, o que tornará a vida, assim como a conhecemos praticamente impossível.

A atual crise econômico-financeira que mergulha nações inteiras na miséria nos fazem perder a percepção do risco e conspiram contra qualquer mudança necessária de rumo.

Em contraposição, surge a narrativa ou a cosmologia do cuidado e da responsabilidade universal, potencialmente salvadora. Ela ganhou sua melhor expressão na Carta da Terra. Situa nossa realidade dentro da cosmogênese, aquele imenso processo de evolução que se iniciou há 13,7 bilhões de anos. O universo está continuamente se expandindo, se auto-organizando e se autocriando. Nele tudo é relação em redes e nada existe fora desta relação. Por isso todos os seres são interdependentes e colaboram entre si para garantirem o equilíbrio de todos os fatores. Missão humana reside em cuidar e manter essa harmonia sinfônica. Precisamos produzir, não para a acumulação e enriquecimento privado mas para o suficiente e decente para todos, respeitando os limites e ciclos da natureza.

Por detrás de todos os seres atua a Energia de fundo que deu origem e sustenta o universo permitindo emergências novas. A mais espetacular delas é a Terra viva e os humanos como a porção consciente dela, com a missão de cuidá-la e de responsabilizar-se por ela.

Esta nova narrativa garante “o futuro que queremos”. Do contrário seremos empurrados fatalmente ao caos coletivo com consequências funestas. Ela se revela inspiradora. Ao invés de fazer negócios com a natureza, nos colocamos no seio dela em profunda sintonia e sinergia, respeitando seus limites e buscando o "bem viver" que é a harmonia entre todos e com a mãe Terra. Característica desta nova cosmologia é o cuidado no lugar da dominação, o reconhecimento do valor intrínseco de cada ser e não sua mera utilização humana, o respeito por toda a vida e dos direitos da natureza e não sua exploração e a articulação da justiça ecológica com a social.

Esta narrativa está mais de acordo com as reais necessidades humanas e com a lógica do próprio universo. Se o documento Rio+20 a adotasse, como pano de fundo, criar-se-ia a oportunidade de uma civilização planetária na qual o cuidado, a cooperação, o amor, o respeito, a alegria e espiritualidade ganhariam centralidade. Tal opção apontaria, não para o abismo, mas para o “o futuro que queremos”: uma biocivilização da boa esperança.

Leonardo Boff
 

Mestre Aloízio Paru - Escola de Samba Unidos da Piedade

Sambistas capixabas se despedem do primeiro mestre de bateria do Estado


Samanta Nogueira
Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

foto: Reprodução
Mestre Aloizio Paru
Mestre Aloizio Paru morreu na noite desta quarta-feira, aos 80 anos
"Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar. O morro foi feito de samba, de samba pra gente sambar". Com a música considerada o hino do samba, amigos e familiares se despediram de Aloízio Abreu, o mestre Aloízio Paru, nesta quinta-feira (07). Ele foi o primeiro mestre de bateria do Espírito Santo e um dos fundadores da escola de samba Unidos da Piedade.

Aloízio Paru morreu na noite desta quarta-feira (06), aos 80 anos, vítima de uma infecção generalizada após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e um enfisema pulmonar. Ele estava internado há três meses. O mestre de bateria deixa cinco filhos, 15 netos e quatro bisnetos.

Apesar da tristeza, o samba estava presente durante o velório, que aconteceu nesta quinta (07) na sede da escola, no Centro da capital. Paru recebeu homenagem de membros da Piedade e de outras agremiações. A filha do mestre de bateria, a copeira Maria Aparecida Oliveira Abreu, disse que o pai pediu aos amigos uma despedida com o ritmo que mais gostava.

No sepultamento, na tarde desta quinta no Cemitério de Maruípe, o caixão estava coberto por uma bandeira da Unidos da Piedade e outra do Vasco, time do coração. Durante o enterro, um ritmista da escola tocou o instrumento considerado o coração da bateria, o surdo. Amigos e familiares entoaram sambas e aplaudiram o mestre Paru.

O ex-presidente da Piedade e membro da velha guarda da escola, Paulo Paiva Martins, disse que o samba em Vitória nasceu com Aloízio Abreu. Ele contou que o mestre de bateria trouxe novidades para a capital capixaba após servir o Exército no Rio de Janeiro.

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O mestre Aloízio Paru nasceu em Vitória e morou no Morro da Fonte Grande. Foi um dos fundadores da Piedade e passou os seus conhecimentos musicais para diversas gerações. Sempre exigente com a qualidade do samba, só dançava durante os ensaios quando a bateria estava "no ponto".